sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Tema: Carnaval



O que acha do Carnaval? Ama ou odeia? O que costuma fazer (viajar, se isolar, pular, desfilar, meditar)? O que vai fazer neste Carnaval? Qual foi o melhor e o pior Carnaval que já passou? Por quê? Já viveu um amor de Carnaval? Deu certo ou acabou na 4a. feira de Cinzas? Como seria o Carnaval dos seus sonhos?


Não posso dizer que odeio o Carnaval... Mas longe de gostar. Não gosto mesmo! Muito barulho, bagunça, na TV só passa samba, samba, samba, bunda, peito, mulatas esfregando a bunda na câmera de TV... Não gosto. Eu não sei o que é que tem no carnaval que fico irritada, agitada... como se fosse uma interminável TPM.

Na época que eu trabalhava amava o carnaval! Amava ficar de sábado à quarta-feira em casa, amava! Depois que me tornei "do lar" perdeu o encanto... já fico em casa de domingo a domingo...

Agora, de uma coisa eu gosto no carnaval: a beteria das escolas de samba! Se eu tivesse corpo pra tal e disposição, bem que eu desfilaria bem pertinho da bateria em quantas escolas eu agüentasse. Acho lindo como quase 500 pessoas conseguem bater no mesmo compasso. É mágico! E aquela paradinha na bateria? Nossa! Me arrepio!

Costumo curtir meus carnavais em casa mesmo. Fico em paz, sossegada; me isolo mesmo. Não saímos de casa por conta dos blocos na rua e por conta da violência mesmo. Os acidentes de carnavais passados nos ensinaram que esta é uma ótima época pro carro ficar bonitinho e protegido na garagem.

Neste carnaval não será muito diferente... Vamos ficar nos curtindo em casa... navagendo na Net, jogando, recebendo amigos; talvez minha sogra passe uns dias conosco.

Um carnaval que eu não esqueço é o de 1982. Só o que estragou é que eu tomava um remédio pra disritimia que me dava muito sono... Íamos pro baile às 22:00h, sambava sem parar e na primeira parada da bateria pra descanso eu apagava, só acordando às quase 4:00h am. Quase não curti.

Porém, um fato muito romântico aconteceu naquele carnaval. Toda vez que eu acordava tinha na minha frente uma garrafinha de guaraná e um bombom Sonho de Valsa. Logo depois vinha um rapaz me chamar pra dançar. Ele era muito cavalheiro, não me tirava de perto dos meus pais (papai era vivo ainda). Na época eu tinha uns 11 ou 12 anos e meu pai sempre dizia que só me deixaria namorar depois dos 15, mas me deixou curtir aquele momento. No último dia de carnaval papai não deixou minha mãe me dar o remédio e me botou pra dormir o dia todo. Quando acordei ele veio falar comigo; explicou o que estava acontecendo e disse que naquele dia o rapaz me pediria em namoro, mas eu teria de escolher: continuar brincando com as bonecas (palymobils) ou namorar. Explicou também que achava o rapaz bom, mas 19 anos era muito velho pra mim (concordo, eu era uma pirralha de 11 ou 12). Quando disse que minha decisão era continuar com as bonequinhas ele combinou comigo que eu diria: "Meu pai não me deixa namorar". De bobo o papai não tinha nada!!! Me levou na conversa!

E assim acabou aquele carnaval... o rapaz veio, me pediu em namoro, mas expliquei que meu pai não deixaria.

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